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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Anjos do Brasil e Anprotec assinam acordo de cooperação


Anjos do Brasil e Anprotec assinam acordo de cooperação

As entidades unirão esforços para promover capacitações sobre investimento anjo e projetos de atração de investidores para empreendimentos de parques e incubadoras.

A Anprotec e a Anjos do Brasil assinaram neste mês um acordo de cooperação com o objetivo de promover ações de fomento e capitalização de novas empresas, além do intuito de aproximá-las de fundos de capital semente. Para isso, as entidades realizarão capacitações sobre investimento anjo para empreendedores e trabalharão na aproximação entre investidores e empreendimentos inovadores vinculados a parques tecnológicos e incubadoras.

Segundo o presidente da Anjos do Brasil, Cassio Spina, esse acordo concilia dois pontos essenciais à inovação. "A parceria entre a  Anjos do Brasil e a Anprotec une dois elos fundamentais para o desenvolvimento da inovação no Brasil: os parques tecnológicos e incubadoras de empresas, onde essa inovação é gerada, ao capital empreendedor que as leva para o mercado”, explicou.

Para a presidente da Anprotec, Francilene Procópio Garcia, o acesso ao capital semente é ainda um desafio do movimento de empreendedorismo inovador no Brasil. “Com essa parceria, vamos unir esforços para estreitar as relações e aproximar investidores dos negócios inovadores que são apoiados por parques tecnológicos e incubadoras de todo o país”, afirmou Francilene.

As duas entidades ainda definirão a operacionalização dos projetos que serão desenvolvidos em parceria e também o cronograma dessas ações, que envolvem capacitações sobre investimento anjo para empreendedores, aumento do investimento em empreendimentos inovadores e aproximação de investidores a projetos desenvolvidos em parques e incubadoras.

Sobre a Anprotec
Criada em 1987, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) reúne cerca de 300 associados, entre incubadoras de empresas, parques tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa, órgãos públicos e outras entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação. Líder do movimento no Brasil, a Associação atua por meio da promoção de atividades de capacitação, articulação de políticas públicas, geração e disseminação de conhecimentos. Atualmente, o Brasil conta com 400 incubadoras de empresas e cerca de 90 iniciativas de parques tecnológicos. Saiba mais em www.anprotec.org.br

Sobre a Anjos do Brasil

 A Anjos do Brasil é uma organização sem fins lucrativos que busca fomentar a cultura do investimento anjo em todo o Brasil. Compartilhando experiência e conhecimentos com investidores e empreendedores, a organização cria uma rede de relacionamento com alto potencial de impacto em aporte financeiro e intelectual.

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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Tudo o que você precisa saber sobre fontes de financiamento



Financiamento é um dos pontos  importantes na vida do empreendedor. A capacidade de conseguir captar dinheiro é o que pode separar o que é apenas uma boa ideia de um negócio de sucesso. Também é o que permite que uma startup se torne uma grande companhia que desperte interesse de outras empresas ou, até mesmo, tenha a possibilidade de abrir seu capital. Confira no post a seguir quais são as principais formas de financiamento para as startups.
Dinheiro próprio
Esta é a primeira e mais comum forma de financiamento, quando o empreendedor aplica um capital próprio na startup. Investir grandes quantias desta forma é uma realidade distante para a maioria dos empreendedores, mas pode ser o ideal quando há dificuldade em vender a ideia para os investidores na fase nascente. Neste caso, é interessante dar uma forma maior ao projeto, inclusive buscando alguma consultoria externa, e o dinheiro do próprio empreendedor pode ser importante neste momento.
Dinheiro de conhecidos
Buscar investimentos de conhecidos é um certo tabu, mas não pode ser descartado como fonte de financiamento. É controverso buscar dinheiro de pessoas próximas porque, muitas vezes, quem está disposto a investir não tem o perfil do seu negócio. Este problema é especialmente crítico quando envolve familiares ou amigos muito próximos, quando as discussões sobre os rumos da empresa podem se misturar às pessoais.
De qualquer maneira, é uma alternativa de financiamento, que pode ser fundamental principalmente antes das primeiras rodadas de investimento, quando ainda está se dando forma à startup, validando a ideia, o mercado e o empreendedor não possui dinheiro próprio para aplicar.
Financiamentos bancários
A forma de financiamento mais comum vem dos empréstimos a juros das instituições bancárias. O empreendedor terá que recorrer a esta modalidade inevitavelmente em alguma fase do desenvolvimento de sua startup. O problema é a dificuldade de se conseguir um empréstimo com juros pequenos quando ainda se está na fase inicial do projeto e não é possível apresentar um histórico ou liquidez ao banco.
Neste caso, a alternativa é buscar agências ou bancos de fomento, como o BNDES e a Finep. Estas instituições oferecem empréstimos a partir de editais, muitas vezes para empresas ainda em estágio nascente. Os juros são baixos ou, no caso da Finep, existem até modalidades de juro zero. A Finep, assim como outras agências de fomento, ainda oferecem editais para financiamento a fundo perdido, desde que sejam cumpridas as exigências..
Capital de risco
O capital de risco, também chamado de venture capital e capital empreendedor, é uma das principais opções para empresas que operam num cenário de muito risco e pouca liquidez, e que têm, geralmente, dificuldades de conseguir financiamento por bancos. O investimento nelas é baseado na sua inovação e no potencial de crescer no curto ou médio prazo e consiste na aplicação de recursos em troca de uma participação acionária. Por esse motivo, ele é classificado como Investimento em Participação.
O capital de risco é dividido em quatro fases, tomando como base o estágio em que acontece o investimento. O angel money tem como origem o chamado investidor-anjo. Ele busca startups na sua fase inicial de desenvolvimento, muitas vezes quando ainda estão no campo das ideias. Sua aplicação financeira, normalmente, é relativamente pequena (entre R$ 50 mil e R$ 500 mil), mas não se limita isso. Muitas vezes o investidor-anjo também investe sua expertise no negócio. Também é muito comum que, após alcançar uma fase mais avançada de desenvolvimento, o investidor-anjo venda a sua participação para fundos ou investidores maiores.
Numa fase um pouco mais avançada da startup - quando já existe uma definição da empresa, do seu produto e até mesmo de clientes - entra o seed capital. Apesar de já estarem um pouco mais consolidadas, as empresas que buscam este tipo de investimento ainda estão numa fase nascente, de muita incerteza, e necessitam de recursos para se estabelecerem no mercado. O investimento médio na fase de seed capital fica entre R$ 500 mil e R$ 2 milhões. Este tipo de capital (juntamente ao angel money) é o que empreendedores que estão iniciando suas startups devem buscar.
A etapa seguinte costuma ser chamada de venture capital (VC), apesar deste termo também ser usado para descrever todo tipo de capital de risco. Nesta etapa, as empresas já estão bem mais consolidadas e, provavelmente, já até apresentam um bom faturamento. A ideia é prepará-la para uma grande venda, fusão ou abertura de capital e o investimento fica entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões.
Por fim aparecem os fundos de private equity. Aqui, o investimento aparece normalmente na fase imediatamente anterior a uma grande venda (ou fusão) ou pouco antes da abertura de capital (IPO). Os fundos buscam empresas que já faturam dezenas ou até centenas de milhões anuais, por isso os valores são bem superiores a R$ 10 milhões. O objetivo mais comum destes fundos é preparar o negócio para o IPO e vender suas ações neste momento.
O “financiamento das massas”
Uma modalidade de financiamento para startups que ganha bastante força nos últimos anos é o crowdfunding. Ele é normalmente usado na fase nascente da empresa, quando ela ainda está no campo das ideias, o que, neste sentido, guarda algumas semelhanças com o angel money. O conceito é bastante simples: ao invés de buscar um fundo de investimentos para o aporte inicial de recursos, o empreendedor os receberá de um conjunto de investidores que podem aplicar a partir de R$ 100 em alguns casos.
O empreendedor se cadastra no site de equity crowdfunding, posta sua ideia e apresenta um projeto explicando como será o negócio, para que o dinheiro será necessário e quanto precisa para fazer a ideia decolar. É importante buscar um serviço de qualidade, porque nesta fase muitas vezes é necessário aconselhamento sobre a definição do valor a ser captado e do volume de participação que será vendida aos sócios.
Em seguida, os investidores, que estão em busca de boas ideias no site de equity crowdfunding, fazem a aplicação de dinheiro. Caso a empresa prospere, eles poderão ser remunerados por dividendos, quando o capital for aberto ou se houver a compra por parte de outra empresa.
Para obter sucesso nesta modalidade de financiamento é interessante que a empresa busque um lead investor.  É a figura de um investidor, disposto a correr os riscos de levar recursos para um empresa nascente, que também atrairá outros investidores dispostos a aplicar dinheiro numa ideia. Nos Estados Unidos, por exemplo, é comum que investidores conhecidos atraiam centenas de investidores individuais simplesmente por embarcarem em um projeto.
Além do equity crowdfunding, ainda existem três outras formas: donation, reward e debt. Os dois primeiros são mais comuns no financiamento de obras artísticas (filmes, shows e discos, por exemplo). No donation crowdfundind, não se espera nenhum retorno material, enquanto no reward, há a promessa de alguma recompensa, como uma cópia do filme ou ingressos para o show, por exemplo. Já no debt crowdfunding, que ainda é muito obscuro no Brasil, os investidores aplicam dinheiro para recebê-lo com juros no futuro.
Vimos neste post quais são as principais formas de financiamento para startups, que vão desde o dinheiro do próprio empreendedor até os poderosos fundos de private equity. É importante considerar cada uma das alternativas que foram apresentadas, entender em que fase está o seu negócio e qual destas modalidades é a mais adequada para a startup.

Você possui alguma experiência com estas modalidades de investimento? Gostaria de acrescentar mais alguma? Possui alguma dúvida? Deixe seu comentário!
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Foro Xcala 2015 - Participando do Ecossistema de Investimento Anjo e Empreendedorismo da América Latina


Investimento anjo é uma atividade que exige conhecimento de boas práticas e conexões. Visando aprofundar nosso relacionamento com a América Latina e Caribe e ampliar sua expertise sobre investimento anjo, a Anjos do Brasil participou do Foro Xcala 2015. O evento ocorreu no Uruguai nos dias 05 e 06 de maio, e teve a participação de Maria Rita Spina Bueno, diretora executiva da Anjos do Brasil e Mark Woodhead, líder do Núcleo RS e Rodrigo de Alvarenga, líder do Núcleo Curitiba.

Estiveram presentes empreendedores, gestores de redes, investidores e atores do sistema empreendedor de toda América Latina e Caribe. Foram realizadas sessões de trabalho e capacitação entre empreendedores, gestores de redes e investidores para facilitar as relações de networking, intercâmbio de boas práticas e lições aprendidas.

A importância das redes de investidores foi ressaltada no painel 'Modelos de redes de investimento na América Latina', no qual Maria Rita participou. Amparo de San José, líder da rede mais ativa da Espanha afirma "en una red es necesario coinvertir, las redes son muy recomendables para los inversores que empiezan”.

O Foro Xcala marca o início da participação da Anjos do Brasil no projeto Xcala, uma aliança entre o Instituto de Estudios Empresariales de Montevideo (IEEM) junto ao Fundo Multilateral de Investimentos (FOMIN) membro do Grupo BID. Conheça o projeto e aguarde as novidades!


Vamos terminar como no Foro, compartilhando as inspiradoras palavras de George M. Logothetis sobre liderança (realizada em outro evento). Para assisti-la, clique aqui (vídeo em inglês).

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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Equipe Remota e Onda Local recebem aporte de investidores da rede Anjos do Brasil



Investidores da rede da Anjos do Brasil - organização sem fins lucrativos de fomento ao investimento anjo no país - realizaram o aporte em duas novas startups: Onda Local (http://ondalocal.com.br/) e Equipe Remota (http://equiperemota.keeple.com.br). Não foram divulgados os valores dos investimentos.

A Onda Local é uma startup especializada em estratégias de marketing online, visando melhorar a posição de uma empresa em buscadores da internet, como o Google, por exemplo. Além disso, desenvolve toda estratégia de presença online para o contratante através das redes sociais, classificados, entre outros. O investimento foi realizado pela  Polaris Investimentos, a qual faz parte do Núcleo DF, e que conheceu a iniciativa por meio da rede de compartilhamento de projetos da Anjos do Brasil.

Já a Equipe Remota é voltada para empreendedores que possuem empregados trabalhando fora do local usual de trabalho, ou seja, remotamente. A plataforma permite que o empregador observe os passos de seus funcionários e melhore a comunicação com os mesmos, permitindo que o feedback seja mais preciso, apesar da distância. Este investimento foi efetuado em conjunto com a Triple Seven Acelerators, parceira da Anjos do Brasil.

Anteriormente a rede de investidores da Anjos do Brasil já tinha anunciado o aporte em outras quatro startups de áreas diversas: 33/34, Miartes, Profes e TraktoPRO.

A Anjos do Brasil (www.anjosdobrasil.net) realizou um levantamento sobre o mercado de investimento anjo no período 2013/2014. A pesquisa, apresentada por Cassio Spina, fundador da organização, mostrou que essa modalidade de aporte teve um aumento de 11% no período entre julho de 2013 e junho de 2014, totalizando R$ 688 milhões investidos, contra R$ 619 milhões do período 2012/2013. O número de investidores também aumentou, passando de 6.450 para 7.060.


Sobre a Anjos do Brasil
A Anjos do Brasil é uma organização sem fins lucrativos que busca fomentar a cultura do investimento anjo em todo o Brasil. Compartilhando experiência e conhecimentos com investidores e empreendedores, a organização cria uma rede de relacionamento com alto potencial de impacto em aporte financeiro e intelectual.

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