/* Google Analytics */

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Co-investimento - uma maneira eficaz de investir em Startups

Investir é a arte de tomada de decisão. É um sim baseado na razão, antecedido de inúmeras reuniões, análises do potencial do time, modelo de negócios, valuation da startup, aspectos legais e contratuais. Todo esse processo pode ser complexo para um investidor iniciante. E é aí que entra o Syndication, também conhecido como co-investimento, uma prática bastante utilizada no mundo e que consiste em criar um grupo de investidores para realizar um aporte em conjunto.

Essa operação costuma ter um investidor líder, o Deal Leader, que fica responsável em fazer a maioria dos contatos com o empreendedor e a análise inicial, bem como acompanhar sua evolução para compartilhar com os demais anjos, que ocuparão a função de investidores seguidores.

O Syndication funciona como uma ferramenta de educação empreendedora pois fomenta a troca de conhecimento entre os anjos mais experientes e aqueles que estão dando seus primeiros passos no mercado de investimento. Sem falar que facilita o relacionamento com o empreendedor e a concretização de um aporte capital mais robusto, com a entrada de um número maior de investidores no processo.
Efetuar investimentos em grupo traz benefícios tanto para o investidor como para o negócio. Os investidores diminuem seu risco, podendo efetuar aportes menores em cada projeto e assim facilitando a criação de um portfólio de investidas. O co-investimento também agrega expertises diferentes na análise do investimento, e depois, no apoio ao empreendedor investido, considerando a ampliação da rede de relacionamento que ocorre nesse tipo de investimento.


Em nossa rede de anjos esta é uma prática muito comum e com inúmeros exemplos de sucesso, entre os exemplos podemos citar: Trackto Pro, Miarte e 33/34.

   Achou este post útil? Compartilhe com seus amigos e conhecidos, bastando clicar nos ícones do twitter, facebook, Linkedin abaixo.

                                                      

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Três perguntas para repensar o seu investimento anjo


Somos movidos por uma missão: fomentar o crescimento do investimento anjo no Brasil. O ecossistema de capital empreendedor é cativante e muito rico por ser um ambiente de troca de conhecimento e experiências, desenvolvimento de relações e crescimento pessoal e profissional, além do dinheiro.
Sabemos que Investir por si só é uma aposta, por isso reforçamos aqui: antes de tudo é preciso ter um plano em mente, ou uma “tese de investimento”, no jargão da área. Só assim é possível minimizar riscos e fazer do seu investimento um case de sucesso.
Pensando nisso, desafiamos você a pensar ou repensar a sua ideia de investimento. Ou então, quando a pergunta “será que isso vale a pena?” aparecer sugerimos que você volte a esse texto e reflita sobre os três seguintes pontos:

 Eu conheço o setor no qual quero investir?
Se a resposta for não: Não se desespere! Isso não quer dizer que você não deva investir, isso só quer dizer que você é mais ousado. Depositar esforços no desconhecido é mais indicado para quem já é um investidor. Se esse não for o seu caso, é interessante que você faça um networking com pessoas do setor para absorver ao máximo o que elas podem ensinar. Tenha como seu objetivo maior nesse momento obter uma visão menos superficial e mais crítica.

Se a resposta for sim: Ótimo! Isso é um ponto importante, principalmente para quem está no primeiro investimento. Ter algum conhecimento e/ou experiência no setor pode tornar os próximos passos mais fáceis e diminuir o risco de seguir caminhos errados no investimento.

 Eu me dou bem com o empreendedor?
Se a resposta for não: Sinal vermelho. Obviamente existem oportunidades imperdíveis, mas é preciso ter bem claro o que muita gente diz: “Investimento é como um casamento”, e ninguém se casa com alguém com quem não exista um alinhamento de ideias, de perfis e de expectativas. Com o investimento é igual, se não houver uma boa relação é provável que o desgaste seja tão grande que o investimento se torne algo negativo, quando na verdade deveria ser algo enriquecedor.

Se a resposta for sim: Ótimo! Isso é fundamental para o bom andamento da relação investidor x empreendedor. Mesmo assim, reflita para ter certeza de que não está investindo emocionalmente, seja ao se tornar o investidor de uma ideia que te agrada pessoalmente ou até mesmo investir na ideia do seu amigo de infância, por exemplo. Quando isso acontece, você pode estar arriscando em algo que não é promissor, e isso nunca será um bom negócio.

Eu tenho em mente o momento de saída do projeto?
Se a resposta for não: Tudo bem. Entendemos que é difícil começar alguma coisa pensando no seu final, mas quando se trata de investimento anjo isso é necessário. Por quê? A resposta é simples: Se você não conseguir vender a sua participação na empresa, isso significa que o investimento não rendeu o que deveria. Não esqueça que o investimento anjo é só uma etapa do crescimento de um negócio.

Se a resposta for sim: Você já conhece a lógica de um investimento anjo, por isso o seu desafio extra é quebrar a cabeça para imaginar uma alternativa B. Assim, você estará preparado caso a previsão de saída não ocorra como você imaginou.

            Descobriu se vai dar o próximo passo rumo ao investimento ou se vai mudar alguma coisa? De fato, acreditamos que essas perguntas podem esclarecer alguns pontos e esperamos que tenha ajudado. 

O que você achou? Comenta aqui embaixo e compartilha!