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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Supere o medo de ter sua ideia roubada


O medo de ter sua ideia roubada por investidores ou empresas é algo comum entre muitos empreendedores. Nesse artigo queremos ajudá-los a entender que este medo está baseado em um mito e não na realidade.

Martin Zwilling, diz: “Quando empreendedores vêm até mim com aquela ideia de ‘1 milhão de dólares’, eu tenho que dizer a eles que a ideia sozinha não vale nada. O que importa é a execução, e investidores investem em pessoas que podem executar, ou melhor, que tem um histórico de execuções de sucesso.”

Investidores estão interessados em ideias que já tenham um modelo de negócios planejado, mas principalmente que já tenham um produto mínimo testado e aprovado por potencias clientes.

Poucas ideias são realmente únicas ou conseguem se manter dessa maneira por muito tempo, o facebook por exemplo, não foi a primeira rede social, nem o google a primeira ferramenta de busca,a diferença é que eles executaram a ideia melhor que seus concorrentes.

O medo de alguém roubar sua ideia pode fazer com que você perca a oportunidade de receber feedbacks que podem realmente melhorar seu produto.
Normalmente empresas ou investidores não querem uma mídia negativa ou processo por roubarem uma ideia, mas pode ser que isso ocorra, portanto é importante que você saiba como proteger seu produto.  Estude sobre o assunto, e também sobre o histórico das empresas ou pessoas a quem você pretende mostrar seu projeto.  


E se sua ideia for copiada? Recomendamos este artigo do Carlos Miranda: http://revistapegn.globo.com/Colunistas/Carlos-Miranda/noticia/2014/10/fui-copiado-e-agora1.html

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terça-feira, 21 de junho de 2016

Antes do investimento: quais cuidados o investidor anjo deve tomar?

Se você já é um investidor anjo ou pretende se tornar um deles, é preciso saber que antes de realizar um aporte em qualquer startup existem alguns cuidados e análises a serem feitos, afinal você estará investindo tempo e dinheiro.

Investidores querem otimizar seus investimentos, investindo em empreendedores éticos e resilientes, além de projetos consistentes e com bom potencial de crescimento. Por isso elencaremos agora alguns pontos que são extremamente recomendados e que podem ser determinantes para a sequência de um investimento anjo.

Assim que o investidor estiver decidido a investir, é importante fazer uma due dilligence, ou seja, uma análise da situação da empresa. Essa avaliação deve englobar questões tributárias, societárias, trabalhistas e de propriedade intelectual*, que certamente revelarão se o empreendedor e a empresa possuem uma base sólida e o perfil ideal para esse tipo de investimento.

O investidor anjo também pode pedir documentos que fornecem informações sobre dívidas do empreendedor, sejam elas vencidas ou a vencer. Esses documentos são simples, mas podem permitir uma visão abrangente sobre o estado da empresa. 

Por outro lado, o investidor anjo também deve ter um papel importante no fortalecimento da empresa. Atuando na construção de uma boa governança o investidor anjo pode, por exemplo, ajudar na composição de um conselho transparente. Tudo isso deve ser pensado para garantir segurança na hora de investir e, em longo prazo, para atrair uma nova rodada de investimentos.


*Para ler mais sobre detalhes das análises tributárias, societárias, trabalhistas e de propriedade intelectual baixe gratuitamente o Guia de Investimento Anjo e Documentos Legais disponível em http://anjosdobrasil.net/guia


sexta-feira, 10 de junho de 2016

4 razões para ler o Guia de Investimento Anjo e Documentos Legais

No dia 30 de maio, lançamos com colaboração da Baptista Luz, Derraik & Menezes, FGV-direito, Intel Capital e Neolaw, o Guia do Investimento Anjo e Documentos Legais em um evento que lotou o auditório do Cubo, em São Paulo.

Qual o diferencial desse guia? O seu caráter pioneiro. Enxergávamos uma demanda latente sobre as questões jurídicas dentro do cenário. Mesmo os modelos importados dos EUA ainda não compreendiam a complexidade e particularidades da legislação brasileira para esse tipo de negociação.

Com esse impulso, o objetivo principal foi fazer do guia um material de referência para incremento no conhecimento de investidores, empreendedores e demais agentes do ecossistema de capital empreendedor.  Não temos a pretensão de substituir a assessoria jurídica e aconselhamento de profissionais e advogados especializados, pelo contrário, recomendamos fortemente esse tipo de relação para que o processo de investimento ocorra da melhor forma entre investidores e empreendedores.


Nossos parceiros no lançamento do Guia, no CUBO.

Mas afinal, por que você deve ler o Guia de Investimento Anjo e Documentos Legais?
Existem algumas respostas possíveis, mas vamos elencar quatro:

1. O guia não aborda exclusivamente temas jurídicos, a sua introdução é dividida em tópicos pertinentes tanto ao investidor quanto ao empreendedor, tratando de temas mais amplos e esclarecendo questões fundamentais de um investimento anjo;

2. No capítulo Antes do investimento: quais cuidados o investidor anjo deve tomar? O foco está no Due Diligence e na análise da situação da empresa e traz detalhes sobre aspectos financeiros, tributários, societários, trabalhistas e de propriedade intelectual que precisam ser levados em conta e são decisivos para a continuidade do processo, além das suas implicações;

3. Para quem não conhece os tipos de investimento que podem ser feitos e tem dúvida sobre qual dele é mais adequado, apresentamos um quadro comparativo entre o mútuo conversível, opção de compra e compra e venda de cotas, que são os 3 principais tipos de formas de investimento. Assim, o investidor pode examinar qual se adequa melhor ao seu perfil e objetivos, e decidir qual caminho seguir;

4. Por fim, o guia evidencia a relevância de diferentes documentos que fornecem segurança jurídica. Assim, além de explicar a função de cada um e de cláusulas que podem ser inclusas nos contratos, o guia também possui documentos ilustrativos que geralmente são utilizados e que podem ser usados como referência, mas não em uma transação real. 

Além desses cinco pontos, otimizar o tempo do investidor e/ou empreendedor com a sua assessoria jurídica também é uma das nossas ambições. Tornar essas informações acessíveis e claras abre espaço para um conhecimento prévio, e assim uma assessoria mais produtiva e menos superficial.


“É fundamental que se invista tempo, trabalho, dedicação e recurso financeiro para conseguir se estruturar desde o começo de forma que você construa uma base sólida” Cassio Spina – fundador da Anjos do Brasil e Investidor anjo. 

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Portas e mentes abertas à inovação

Patrick Teyssonneyre*

Desenvolvimento tecnológico não é tarefa simples. Na maioria das vezes demanda atuação conjunta, e em diversas frentes, para se tornar realidade. No meio empresarial, há quem ainda considere imprescindível conduzir, sozinho, uma nova solução ao mercado. Grande parte das organizações, contudo, já percebeu as vantagens de inovar em parceria e têm investido cada vez mais em colaboração para atingir o nível máximo de eficiência e excelência.

Com a globalização, fica cada vez mais difícil dominar todas as áreas e manter o perfil concentrador. Há muitas oportunidades em abrir projetos para colaborações alheias, em compreensão de que a inteligência precisa ser somada e compartilhada em prol do bem social e por que não, mercadológico. A empresa que enxerga suas competências e, principalmente, seus limites, consegue direcionar de forma mais clara o seu foco, olhar para fora e buscar apoio para a demanda na comunidade externa. Analisa-se o que pode ser feito com recurso interno e o que precisa de apoio externo.  

Nesse cenário, além dos acordos com universidades, recorrentes principalmente nos países desenvolvidos, há um crescimento expressivo da união entre grandes empresas e startups, num convite direto à interação. A tendência, que também ganha espaço no Brasil, reforça o conceito de que inovação é um meio, e não um fim.

Um bom processo de gestão de inovação é um primeiro passo para percorrer o caminho do desenvolvimento de novas soluções. Na escolha de potenciais parceiros, valoriza-se expertise e know-how, que pode vir tanto de grandes como de pequenos parceiros. É uma vantagem mútua, porque organizações maiores apoiam e auxiliam startups que, por vezes, conseguem viabilizar desejos antigos dos gigantes comerciais.

Depois de encontrar o melhor sócio para a empreitada, é o momento de analisar o mercado, considerar suas fragilidades, tendências e evoluções tecnológicas, além das oportunidades já existentes e daquelas que podem ser aceleradas. Compreendido o cenário, parte-se para a consolidação da parceria.

Nas negociações são definidos cada detalhe do empreendimento: desde a detenção da propriedade intelectual, a forma como ela será explorada e monetizada, até a divisão dos ganhos e valores de investimento. Outro aspecto importante é estabelecer a governança com parceiros. Nessa etapa, comitês técnicos e de gestão, com representantes de cada parte, tomam as decisões de forma transparente.

A partir daí iniciam-se os trabalhos, com organização e foco. Investir em muitos projetos simultaneamente pode significar perda de tempo, dinheiro e capital humano. A empresa precisa ter clareza do que quer para si nos próximos anos, tanto no curto prazo, em até cinco anos, como no longo prazo, considerando a próxima década.


Em setores de base, como o químico e de commodities, os recursos são mais escassos e a inovação menos visível aos olhos do consumidor, por isso o trabalho de apuração e viabilização de novos produtos deve ser ainda mais cauteloso. Cada aposta é customizada e analisada diversas vezes, por múltiplos agentes.

Na indústria petroquímica, por exemplo, uma tendência é o investimento em pesquisas e modelos produtivos baseados em fontes renováveis. Ao diversificar a base de produção, tem-se a possibilidade de reunir diferentes segmentos com um foco comum: o estabelecimento de rotas sustentáveis, que explorem o potencial brasileiro como provedor de insumos naturais. A partir de matérias-primas “verdes”, como a cana-de-açúcar, empresas, startups e universidades reforçam seus valores ambientais e aliam-se à crescente demanda de mercado por produtos sustentáveis. É uma estratégia que integra a possibilidade de evolução de forma responsável e permanentemente alinhada às discussões contemporâneas. 

Iniciativas como essas demonstram a importância de acreditar e investir na inovação. Somente a partir de uma atuação conjunta é possível fortalecer o propósito de desenvolvimento colaborativo, gerando novas soluções competitivas para o mercado e que sejam compatíveis com as demandas socioambientais.


*Patrick Teyssonneyre é diretor de Inovação e Tecnologia Corporativa da Braskem
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