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segunda-feira, 23 de junho de 2014

É preciso ter pelo menos um MVP para receber investimento-anjo?

Na hora de selecionar as startups que irão apoiar, os investidores-anjo se atentam a uma série de fatores que os assegurem de que seu investimento não será em vão. Para isso, apenas uma ideia que aparenta ser genial não é suficiente! Neste contexto, agora pelo lado do empreendedor, é comum a insegurança em relação ao que precisa ser apresentado para instigar este investidor-anjo a escolher pela sua startup.

Uma das grandes dúvidas, neste sentido, está relacionada à obrigatoriedade de a empresa ter ou não um Produto Mínimo Viável (MVP, Minimum Viable Product no original, em inglês). Não há uma resposta fechada para o fato de este item ser essencial, mas, em linhas gerais, a maior parte dos investidores prefere apostar em algo que vá além de uma ideia e demonstre o real potencial da empresa a ser investida.

MVP: a prova de que, às vezes, uma boa ideia não basta
O Produto Mínimo Viável, em uma explicação bem sucinta, é uma versão simplificada da solução proposta por uma startup a determinado mercado. Quando o MVP vem como uma versão inicial do seu produto, muitas vezes ele não tem certas features e melhorias que estão previstas para a versão final, focando apenas nas funcionalidades consideradas centrais para conquistar clientes.

Para o investidor-anjo, o MVP é importante porque, a partir dele, pode-se ter uma ideia da essência da startup a ser investida, bem como uma resposta antecipada do mercado sobre a solução proposta e o potencial que ela apresenta. Além disso, um bom MVP é uma prova da sua capacidade executiva, item essencial na avaliação dos investidores-anjo para a tomada de decisão se eles investirão ou não em sua startup.

Proposição de valor
Não há como falar em MVP sem mencionar proposição de valor da startup. Se a empresa a ser investida tem um Produto Mínimo Viável é porque já teve sucesso em um ponto: formular hipóteses a serem testadas para definir o seu cliente, além de outros aspectos relativos à proposição de valor. Este é um ponto essencial porque é o que vai efetivamente definir o que a companhia quer ser. Não adianta uma empresa ter como inspiração aquilo que ela não pode alcançar.
Indicativo do que precisa ser melhorado
Quando a startup a ser investida tem um MVP, a companhia também consegue saber com mais clareza o que precisa ser melhorado em sua solução, já que os próprios usuários ajudam a analisar quais características funcionam e quais devem ser aprimoradas para que a empresa consiga alcançar sucesso. Estes dados são importantes, pois o investidor-anjo consegue ter uma ideia mais concreta se a solução proposta– e a startup em si, claro – tem efetivas chances de prosperar e dar lucro.
MVP é fator de eliminação?
Ter um Produto Mínimo Viável ajuda a partir do momento em que a empresa investida tirou sua ideia do papel e demonstrou seu real valor. No entanto, este não deve ser considerado um fator de eliminação por si só. Existem empreendedores com histórias de sucesso que optam por investir em um negócio diferente, em uma área diversa. Bom senso é sempre útil. Existem casos em que a startup não tem um MVP, mas conta em sua linha de frente com um empreendedor que já teve sucesso em outros negócios, independentemente do setor. Este é um indício de que o gestor tem capacidade gerencial e um bom indicativo de que este profissional tem um bom olho para negócios.

E você, já desenvolveu um MVP para a sua startup? Tem alguma dúvida sobre como fazê-lo? Compartilhe-as conosco através dos comentário. Podemos ajudá-lo com dicas preciosas que facilitarão o seu objetivo: conseguir investimento e fazer da sua ideia, um grande negócio!

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